sexta-feira, 29 de maio de 2009

questionário 1/1

1 . Quais são as coisas ( idéias, sentidos, sensações, situações, etc.) que normalmente orientam você em direção aos seus atuais interesses?

6 comentários:

  1. Procuro situações onde posso encontrar outros artistas e conversar sobre o trabalho que estamos desenvolvendo, juntos ou separadamente.
    Procuro fazer perguntas sobre o que esses outros artistas estão fazendo e localizar coisas que me interessam, ou não, usando nosso diálogo como objeto de pesquisa. Durante os diálogos tento sempre identificar o ponto em questão e verificar se estamos falando sobre o objeto proposto (falando da mesma coisa) ou se estamos nos permitindo, conscientemente, ou não, a um diálogo mais aberto e permissivo, passível de bifurcações. Nesse jogo procuro reter observações sobre o que estamos falando e como estamos falando. Em outras palavras procuro reter informações sobre o objeto de pesquisa e sobre o que essa conversa está produzindo além do conhecimento compartilhado (ex. Ritmos, sonoridades, movimentações, tensões, concordâncias, outras idéias, etc.).

    Outro exercício que me proponho atualmente é de tentar resistir um pouco mais quando sinto minha ansiedade tentar resolver problemas de forma automatizada. Quando alguma situação de difícil resolução se apresenta, tento não me satisfazer com as primeiras soluções, as quais meu corpo responde. Mesmo que depois de algum tempo de resistência eu escolha a primeira resposta que meu corpo havia gerado.
    Através desse exercício tento ampliar meu espaço mental para que as idéias possam ser observadas por diferentes pontos de vista.

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  2. Os meus interesses têm estado bastante atrelados as minhas inquietações, coisas que por algum motivo me incomodam me chamam a atenção e me fazem gastar mais tempo pensando sobre elas, nesta negociação do que me inquieta, me interessa e me chama a atenção, faço minhas escolhas por ordem de prioridade, vou traçando critérios e buscando caminhos que me aproximem do entendimento daquilo que me instiga. Mas pensando em orientação dos caminhos que me instigam, penso que pessoas que eu admiro idéias que me parecem coerentes e hipóteses ainda não refutadas me suportam e contribuem como uma espécie de asfalto que facilita o percurso de meus veículos sobre a estrada que percorro.

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  3. o comentário acima é de thiago alixadre (o12)

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Não existe algo à priori que me guie aos meus interesses.
    São as experiências de diversas naturezas no mundo que, intuitivamente ou por análise consciente, escolho. Como o controle sobre minhas escolhas é relativo (e isso é extremamente instigante) vou percebendo no que estou interessada apenas com o decorrer do tempo e através do exercício crítico em relação às vivências em si.
    Procuro perceber quais relações se estabelecem e gerar possíveis "trilhas" para detectar meu interesse. Procuro também avaliar se, meu interesse gera alguma pergunta que proceda, ou se tem algum valor enquanto questão no mundo, isto é, para mim e para as outras pessoas, outras áreas etc.
    Para isso, necessito organizar uma rede de interlocutores e colaboradores, desenvolver ferramentas de análise e memória, procedimentos e uma constante reflexão em diferentes modos.

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  6. esqueci de assinar o comentário acima ( *) :
    thelma bonavita

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